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A literatura e o jornalismo podem ter uma fusão ímpar e produzir textos como poucas vezes vemos, e achei nele o meu grande encanto dentro das ruas e vielas do mundo frenético do Jornalismo.
Sigo nele e com ele, para continuar expressando pensamentos e opiniões, que virão por aqui em um futuro não muito distante.
Escrevo porque não sei fazer música. Se soubesse ler partituras e articular notas harmônicas e arpejos perfeitos, jamais me arriscaria nestas tortas e analfabetas linhas. A música é uma forma de comunicação muito mais eficaz e perene. Qualquer canção permanece por muito mais tempo no imaginário das pessoas do que o melhor dos textos literários. Mas é preciso ter um ouvido sensível e uma alma dançante, pulsante. Como não fui capaz de desenvolver tais habilidades, mesmo após inúmeras tentativas, faço a faculdade de Jornalismo.
Na verdade, ainda penso em ser escritora, em querer mudar o mundo, apesar de saber que o jornalismo não irá mudar o mundo como eu quero. Mas, descobri na faculdade que serei emparedada pelas regras de objetividade da imprensa diária e que não é porque você é um formador de opinião, que terá que opinar sobre tudo.
Os posts que virão por aqui, assim como este, representam uma tentativa de quebrar todos os paradigmas da imprensa escrita diária. Mas não me iludo e nem tento iludir ninguém que lê este pequeno escrito. Dizem que o bom texto segue padrões musicais. Tem ritmo, harmonia e sonoridade. Se você possui essas três qualidades, pare de ler este blog, ou qualquer outro e corra para o piano, ou qualquer instrumento que queira.
Não perca tempo com a Literatura. Muito menos com o Jornalismo.
Preocupe-se apenas com a Melodia.
(Texto adaptado do Livro “jornalismo Literário”, do jornalista Felipe Pena. Advertência, pagina 9).
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