[Crítica- Chappie]

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Lançou no dia 16 abril  "Chappie", o terceiro filme do diretor Neill Blomkamp, responsável por Distrito 9 (2009) e Elysium (2013). O elenco conta  com os atores Dev Patel, Hugh Jackman  Sigourney Weaver. Além disso, há participação do grupo sul africano de rap-rave, Die Antwoord.

                                                       


Não esperem entrar na sala de cinema com a expectativa de ver um filme com a mesma tecnologia de Transformes, ou com um roteiro excelente de Distrito 9. Chappie, ao decorrer do filme se perde no caminho, mas acredite, você ainda sim, terá motivos para assistir até o final.

Em Chappie podemos ver nitidamente alguns traços do diretor Blomkamp, por exemplo, o jogo que ele ama fazer com temas de uma cidade pós apocalíptica e principalmente metáforas usando o gênero Sci-fi para criticar a sociedade. Porém, ao tentar abordar vários temas, a abordagem ficou superficial e o foco em si, ficou apenas em uma questão "O que vai acontecer com o chappie?" e sua “Família”.

A ambição do filme esta em dois temas centrais a Inteligência artificial e tabula rasa de John Locke- que é trabalhada na filosofia e psicologia-. Chappie ao ser o primeiro robô com sentimentos e protótipos, ele é totalmente uma criança onde tem que aprender coisas básicas de como ser humano, e isto é corrompido porque ele foi feito para "matar" e "roubar".

Outra referência boa do filme são nas leis robóticas criadas por Isaac Asimov, escritor de ficção científica, ao fazer com que todos os robôs possam pensar de maneira própria. Leis que já foram usadas também  em filmes como "O homem Bicentenário" e "Inteligência artificial".

A fotografia e corte de edição não deixam a desejar e a captação de movimentos do Chappie e expressões, realmente são boas. Você simplesmente acredita que ele existe! A narrativa do filme, o roteiro, lógicas que não foram bem trabalhadas e até mesmo algumas falhas no perfil do personagem de Dev Patel, foram um tiro no pé para que o filme não ficasse foda.


Em suma, Chappie se salva pela fofura robótica do personagem, os dois temas centrais abordados e o final. A sociedade não esta tão longe de conseguir o que é abordado no filme, mas até que ponto pode chegar ambição de homem com as novas tecnologias?

                                                          





Nota: 7,0
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