Critica: 50 tons de Cinza

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50 tons de cinza mal estreou na quinta-feira (12), e já esta dando o que falar com records de bilheterias em mais de cinco países. O filme foi produzido pela diretora britânica Sam Taylor-Wood (O Garoto de Liverpool) e conta com os atores Jamie Dorman e Dakota Jonhson, no elenco principal.

Esse é o tipo de filme que você odeia ou ama e por quê? Primeiro, vamos pular a parte que é uma fan fic da saga vampiresca chamada, crepúsculo e que foi escrita por uma mulher altamente feminista.

Segundo; A adaptação do filme está completamente diferente do livro, o que é um ponto positivo. Uma vez que, no livro a história inteira é narrada em primeira pessoa, com monólogos extremamente chatos, repetitivos e cansativos da nossa querida "bella" Anastasia Steele.Tirando essa ausência, este filme passa longe de ser uma das melhores adaptações cinematográficas que já vi, apesar de que alguns diálogos são extremamente iguais. E isso não deveria existir já que, a autora do próprio livro foi quem produziu o roteiro do filme.

50 tons passa milhas e milhas de distância sobre as cenas tão aguardas de sexo também. O sexo do filme não é explicito e vulgar como "Ninfomaníaca" do diretor Francês, Lars von Trier. Os diálogos baixos que são expostos no livro, foram suavizados justamente pela expectativa do público teen, o que torna-se um ponto muito, mas muito negativo no filme. Punições, chicotes e açoites são objetos efêmeros nas cenas e não uma das principais fontes de prazer do dominador Sr. Grey. E a nudez, tão presente e naturalizada no livro, é pouco explorada na tela, ficam apenas alguns quase nus frontais. Há falta de tensão sexual entre os autores. Sem contar o fato de que o Christian Grey no filme, não é tão dominador e sado masoquista como está no livro.

Os pontos positivos reais ficaram mesmo na trilha sonora e na fotografia. Cada corte, cada momento dá uma climax e por alguns segundos você começa a esquecer alguns detalhes importantes ainda mais com a instrumental totalmente modificada de "Crazy in love" da cantora Beyoncé.

Eu estava completamente ansiosa para ver o filme, justamente para analisar se iriam conseguir melhorar a história. E sinceramente? Foram levianos, fracos e não conseguiram. Porque justamente o que diferencia 50 tons de cinza de crepúsculo é sexo, o linguajar, o desejo, e nas telonas o que eu vi foi Crepúsculo sem a magia da mitologia vampiresca.

Nota: 5,6. Mas para quem ta afim de se aventurar pelo charme, pelo olhar, pela unica interpretação descente no filme feat tanquinho do Jamie Dorman, vale a pena gastar o dinheiro e ir ao cinema, tá?
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